Tenho lido bastante a respeito deste perfil de usuários frequentes de gadgets e novidades. Tenho filhos que já nasceram neste ambiente, que são nativos! Embora eu trabalhe frequentemente com computadores, manipulação de imagens, eles tem um tipo de raciocínio completamente diferente de mim. É natural, é como se não aprendessem, nascessem sabendo!
A discussão sempre será de como as escola, faculdades, formadas por imigrantes digitais como eu, prepararão essas mini mentes para um futuro que os professores não dominam e muitos tem preconceito em dominar? Quais as ações do governo para a educação desses professores, cursos de atualização, incentivo para o corpo docente? Aqui, o Governo de Pernambuco distribuiu notebooks para todos os professores e está programado para distribuir tablets para todos os alunos de escola púbica. Mas, de que adianta dar o hardware, se eles não sabem e nem são direcionados a buscar algo interessante nessas máquinas. Tem que haver uma base de direcionamento, propostas de trabalhos em sala de aula com esses tablets, metas a serem alcançadas pelos professores, busca e sede de conhecimento saciadas pela tecnologia. Se não tiver acompanhamento, e a tecnologia servir apenas como obra assistencial, de nada adiantará. Venderiam os tablets a 100 reais na esquina, ou passarão o tempo em jogos e redes sociais.
Claro que, dentre problemas como, baixo salário, falta de estrutura de muitas escolas públicas, violência dentro de sala, a busca por adequação pedagógica fica em décimo plano. Mas, e o futuro? Se o campo de trabalho desses jovens incluirá pensar sobre esses meios, analisar e sugerir soluções que envolvam alguma tecnologia, que futuro teremos?
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